As folhas caem, ventos as sopram...
Não sabem o que é e nem o porquê do soprar...
Apenas planam em um mar de ventos....
Não tem o direito de decidir para onde ir...
Nem ao menos podem escolher qual face irá de encontro ao sol...
Em seu avoar se perdem...
Perdem o pouco raio de Sol que lhes banhavam, e voltam para as sombras...
Voaram, voaram e avoaram...
Para onde foram?
Não cabe a mim dizer, pois não sei...
Não sei aonde irá terminar essa jornada,
Pois não sou tão feroz quanto o vento nem tão forte quanto raio do sol.